Monday, February 14, 2011

Caiu-me um dente!

É que vocês não estão bem a ver o stress que já foi de outras vezes!
Ele cai-lhe o dente e fica logo a pensar na fada, que vem, que leva, que traz, a coisa é grave. Da primeira vez deixou cair o dente no carro e passei horas de nariz no chão e lanterna na boca, para deixar as duas mãos livres para procurar, enquanto a mãe limpava lágrimas inconsoláveis - o meu dentinho, nunca mais vou ver o meu rico dentinho! - apesar de ser bastante óbvio que daí a umas horas, quando estivesse a dormir, vinha a fada e então é que não o via mais e com isso não se importava.
Ora, mal deu a dentada na maçã, o dente, que aliás já estava partido, feneceu-lhe logo ali e apareceu-me com ele na mão e a gengiva levemente ensaguentada
- Vês Pai, caiu! Que sorte! O T. - que é o amigo dele da escola - só lhe caíram 5 e a mim já é o sexto!
Uma festa!
Vai daí o que é que eu fiz? Segurei no dente, para ver se estava todo e claro, não estava, porque já estava partido há muito, e então decidi espreitar-lhe a boca, a ver se faltava mais algum bocado. Foi então que o dente caiu. Como quem não quer a coisa dei-lhe os parabéns e lá foi ele todo contente comer o resto da maçã com o resto dos dentes enquanto eu preparava a lanterna para me pôr a procurar. É que não se imagina como os dentes das criancinhas são pequeninos. Quando estão inteiros, claro. Quando estão partidos...
Bom, acabou por encontrar-se e pu-lo em descanso até à hora de se deitar, que a lanterna é a do telemóvel e eu não queria gastar mais bateria. Mandei-o para cima e fica descansado que já te levo o dente. Isto porque os dentes, se se quer que as fadas façam o seu trabalho sem serem descobertas, têm de ser postos num papelinho, para ser mais fácil encontrá-lo debaixo da almofada. Ponho o dente ao meio, dobro em quatro, pego no mais que é para ir para cima sempre com o papel na mão e subo as escadas.
Chego lá cima e penso "se calhar devia ter fechado melhor o papel, com tanto solavanco ainda me cai". Apalpo o papel, suspiro e desço para pegar no telemóvel, por causa da lanterna. Aparece ele, já de pijama vestido:
- E o meu dente, pai?
- Já o levo, vai-te deitar.
E lá vai ele, bem mandado, não sem antes aproveitar para excitar o A., mais pequeno que estava quase a dormir e acaba aos pulos na cama, para desespero da mãe, que os está a deitar.
Não sei se já disse como os dentes das criancinhas são pequeninos. Quando estão inteiros, claro! Andar atrás deles é um exercício capaz de nos pôr com aquelas fobias das limpezas. Repara-se em cada migalha, cada salpico de tinta branca, micropedacinhos de borracha esfarelada e muitas, muitas coisas que nem conseguimos identificar, porque o pedaço de marfim de que andamos à procura, esse, nada. Acabo por socorrer-me de um dos 5 dentes anteriores. No meio da confusão só encontro um - que é feito dos outros? É um perfeito mistério! Desconfio que a fada os veio reclamar à gaveta onde os guardo... - e logo havia, este sobrevivente de ser o maior dente que lhe saiu da boca, para aí três vezes o tamanho do tímido pedaço sobrante que hoje soçobrou... mas não há dúvidas que terá de servir e o que vale é que ele não quis olhar para ele apenas sabê-lo debaixo da almofada.
A meio da noite, como de costume, aproveito uma ida dele à casa-de-banho para fazer a troca - desta vez um saco de berlindes, esta fada é mesmo simpática, como é que ela adivinha estas coisas? - trago o dente falso e no caminho, o meu pé descalço pisa uma coisa pequena, que pica ligeiramente.
Juro que é verdade: era a réstia de dente, que recolho e guardo, para memória futura.
A partir de hoje cá em casa há mais um crente na fada dos dentes.

Wednesday, November 03, 2010

Anteontem, eu de cama, aparece a A.

- Então, querida? Já jantaste?
- Já, não queria comer mais e a mãe mandou-me para a cama. Mas não foi zangada, foi com voz de carinho!

Tuesday, November 10, 2009

Educação Sexual

A A. a folhear um livro que oferecemos ao J. por alturas da gravidez do A. sobre como nascem os bébés.
O J., ao lado, solícito, explica: "Vês, Rosita, quando os pais descansam, têm bébés, quando não descansam não têm."
E pronto, uma frase e está tudo dito.

Tuesday, June 23, 2009

Adivinhem lá... menino ou menina?

Durante a noite: - Pai estou com sede, quero um copo de leite.
- Está bem, eu vou à cozinha e trago à cama.
- Não, quero ir contigo.
- Está bem, vem lá.
Silêncio. Em tom ligeriamente escandalizado
- ó pai, tenho que pôr as pantufas, para não sujar o pijaminha! (que é inteiro, com pés)

Vá lá... adivinhem lá qual deles foi... ;)

Thursday, June 18, 2009

Para começar bem o dia...

uma discussão acesa no quarto dos miúdos:

- É Ello Kitty, sim! - diz ela empertigada, os braços cruzados de quem não aceita réplica.

- Não é! É HHHHHello Kitty, por que tem Agá!!!!

Saí de mansinho e fui fazer café.

Monday, May 25, 2009

A aparição

Aparece a Ana esbaforida:

ó Pai, um mantasma na sala!

Percebemos logo que era brincadeira do João, mas como nunca tinha visto nenhum mantasma, lá vai o pai ver o que era. Aparece-me isto. E, claro, está certíssimo! :o)

Thursday, May 07, 2009

Quem quer uma sanduíche ?

todos querem, claro.
Vêm as sanduiches e diz o J. :
- Ó pai onde é que está a maçã?
- Qual maçã?
- Então não era o maçãduiche?

Saturday, March 21, 2009

Fotoreceita: trutas no pão


Fazer massa de pão de acordo com a receita da máquina, mas com leite em vez de água e com pouca ou nenhuma gordura. Juntar à massa oregãos e a raspa de uma laranja.
Tirar pele e espinhas às trutas. Temperar com o sumo da laranja e uma colher de massa de alho.
Tender a massa o mais fina possível, enchendo com truta que se cobre com tiras de bacon. Cobre-se com a ponta da massa, como se fosse um rissol e "fecha-se " bem. Decora-se a gosto.
Unta-se generosamente um tabuleiro antiaderente com azeite, para que frite a massa enquanto ela coze e vai ao forno....

Estava de comer e chorar por mais!!! Nunca vi os meus filhos tão cheios de vontade de comer peixe! Mas da próxima vez vou tentar com filetes normais, porque a parte que dá mais trabalho é tirar a pele e as espinhas...

Friday, June 06, 2008

Ainda sobre tirar a fralda...

Só para explicar como é que as coisas se passaram nestes tempos.
Há coisa de um mês atrás o JM pediu para deixar de pôr fralda.
Nós pensámos queres saltar? Então está bem mas só com para-quedas. Que é como quem diz tem juízo e usa a fraldinha, se ela vier seca, a ver vamos como diz o cego.
E isto quando o cego conduz outro cego... pois é, está-se mesmo a ver!
A primeira noite a fralda veio quase seca. Grandes progressos para aqueles pesos monstros que faziam com que a Dodot merecesse a minha nomeação para empresa do ano.
Mas depois progressivamente a coisa voltou vagamente ao mesmo. Ou melhor: quase ao mesmo, porque entretanto houve duas coisas que mudaram: em primeiro lugar, o JM percebeu que não podia beber líquidos (excepto a sopa, ao jantar) a partir do lanche, em segundo lugar, eu percebi que o padrão de xixis ao longo da noite não era regular e que, pelo contrário, se concentra nas primeiras horas. Assim, o JM facilmente aguenta das 2.00 às 7.00 sem nninguém ter de acordar. Porém, entre as 21.30 e as 1.30/2.00, convém pô-lo a fazer xixi de hora a hora, mais coisa menos coisa. Isto implica deitar-me um pouco mais tarde e acordar uma vez - entre a 1.00 e as duas. Nada de grave.
Para além disso, percebemos ainda que o caminho só se faz mesmo é caminhando. Pôr fralda e querer que ela apareça seca é batota: ele aguenta-se, mas é sem fralda. Com fralda não funciona.
Vamos ver como é que correm as coisas nos próximos dias!

5 de Junho de 2008

Foi esta a primeira noite do JM sem fralda. 6 de Junho foi a segunda. Ele está muito contente. Eu também, afinal a vitória foi dele mas o sono foi meu. Valha-nos São Garfield!

Thursday, May 29, 2008

Thursday, May 15, 2008

Alguém imagina o que seja uma fafóia?

É uma patifória, está claro! E das grandes!

Wednesday, May 07, 2008

Tirar a fralda

Estávamos a guardar esta batalha para Setembro, já que de uma forma ou de outra íamos ter que acordar a meio da noite por causa do AM (sim, já sabemos que é rapaz).
Mas o JM tem pedido insistentemente para tirar a fralda à noite. Então combinámos assim:

O JM vai usar a fralda à noite. Mas vai beber o mínimo de líquidos a partir do fim da tarde; vai sempre fazer xixi antes de se deitar; vai deitar-se a pensar que se quiser fazer xixi vai à casa de banho; o pai vai buscá-lo a meio da noite para o levar à casa de banho; ficará uma luz de presença para ele se orientar se quiser ir sozinho.

Se ao fim de um mês as fraldas estiverem sempre secas, tira-se a fralda e pronto, não se fala mais nisso.

Hoje ele resistiu tanto a ir fazer xixi que ficou a noite toda sem ir . Ainda assim a fralda estava muito menos cheia... impressionante a diferença. Ele ficou muito contente e achou que ela estava "seca". Nós também. É impressionante a motivação com que ele está.

Alguém se lembra de alguma estratégia que nós não tenhamos considerado? Conselhos?

TPC

Não sei se isto é pedagógico mas a verdade é que o JM, sem que nenhum de nós lho tenha sugerido, veio pedir para fazer trabalhos de casa!
Então a mãe escreveu uns números em tracejado e o JM esteve a unir. Hoje pegou no caderno e levou para a escola todo ufano, para mostrar à professora. Até se esqueceu de se despedir, tal era a pressa de mostrar o caderno!

Wednesday, February 27, 2008

12w 5d

Ontem fomos à consulta do bébé que vem a caminho. Confirma-se que é para Setembro, com data prevista para cerca de 20 dias antes da AM e do JM. Logo que tenha imagens ponho aqui

Juntinhos

A AM tem andado com varicela e ontem à noiteestava mais incomodada. Então eu fiz algo que já antes tinha tentado sem bons resultados: trouxe-a para a cama do mano e contei a história do Noddy para os dois. No final o JM pegou-lhe na mão e ficaram os dois a dormir. Juntinhos.

Dá gosto vê-los.

Bébé!

A AM já diz umas quantas coisas, basicamente tudo o que precisa: chacha (bolacha), tinho (leitinho), mai (mais), Mãi (mãe), Pai (pai ou colo, não sei), tudo!já tá! (quando acaba de comer) e bébé.
No outro dia pegou numa foto do JM com um ano e disse, naturalmente, "bébé"!
O JM ofendeu-se: não é bébé! É o JM! Eu sou mais velho!
Mas quanto mais ele dizia quer não mais ela repetia muito cândida: bébé!
E, claro, não houve quem a demovesse.

Thursday, December 13, 2007

Primeiras letras

Durante um jantar, no dia 11 de Dezembro, enquanto davamos a papa à AM, senho JM começou a desenhar.

Às tantas perguntámos se ele queria escrever Pai Natal. Ele disse que sim. Nós dissémos as letras e ele foi escrevendo, sem copiar de lado nenhum. Complicou-se com o N, não escreveu Natal, ficou a sua primeira palavra: :) Pai :)





Para os mais ceguetas, aqui vai com legenda e tudo:

Monday, October 29, 2007

Passou-se tanta coisa, este mês!

Veio o avô João Pedro, a AM começou a andar à Mogli (de gatas mas sem os joelhos flectidos) e entretanto começou a andar normalmente com progressiva maior autonomia. Neste momento calcorreia a casa toda e o problema é saber em cada momento onde é que ela está.

O JM foi a um concerto de piano onde o deixaram tocar um bocadinho e anda desejoso de tocar mais e esperamos que ele comece com aulas em Janeiro.

Ambos têm feitos muitas e deliciosas traquinices e é um orgulho e uma alegria ter uns filhos assim.

Entretanto é oficial: o JM identifica a primeira letra da maior parte das palavra que se diz. Põe-se a saborear o som, devagarinho e acaba por dizer a letra que lhe soa.

Não se cala com o Natal, o que não é de estranhar, tendo em conta que passou o ano inteiro a falar nele! :o)

Purista



Estava o JM a ver um Tintin quando me pergunta "quem" é aquilo.

Na imagem um comboio eléctrico. Digo-lhe: "É um comboio, filho!"

Com um leve toque de condescendência e muita certeza responde o JM "Não, pai, os comboios têm uma torre e um círculo!"

Pois claro que têm! Tive que concordar...



Tuesday, October 23, 2007

Chilas por toda a parte

Com a pouca atenção que lhe damos a nossa horta dá chilas! Chilas por toda a parte: no chão nos muros, nas paredes! Temos chilas dependuradas! Assim:
Ainda por cima as chilas não têm muitos adeptos!

Continua a nossa saga com os animais.

O Mozart desapareceu faz quase 15 dias. Avistámo-lo no último sábado. Não nos reconheceu. Era de noite, estava muito desorientado e amedrontado.

Duvido que volte. Talvez não seja o nosso cão.
A melhor das sortes, Mozart.

Quanto a galinhas, estamos ainda pior: renovado o galinheiro, versão 2.0.
O plástico (que voara) substituído por tábuas. Ficou muito mais pesado. MUUUUIIITO MAIS!
Mas ao menos não voa deixando espaço aberto para as galinhas fugirem.

Arranjamos três pintaínhas. Uma semana de furões ou comadrinhas ou o diabo que os carregue. Não sobre pinto nenhum. Um de cada vez. Fazem um buraco por baixo da capoeira para levar o pinto consigo. Um não passou, ficou atrás. Foi assim que percebemos, de outra forma nem isso.

Versão 3.0 vai ter um "chão" de rede. Não entra nada, não sai nada.

Chamo a estas perdas custos de formação. Tenho muita pena mas fui criado em alcatifa. O que aprendi foi por tentativa e erro.

Na piscina, à espera para entrar

Andam todos pelos 3, 4, 5 anos no máximo.
O JM pergunta o nome a toda a gente.
Pergunta a uma das meninas, que responde: "Beatriz".
Resposta imediata do JM: "A primeira letra é um B"

É uma das coisas de que me apercebo é de como os nossos raciocínios mais básicos são, na verdade, muito complexos. Para o JM este é um salto muito grande: associar sons a letras e identificá-las no som de palavras inteiras.

Este foi só um vislumbre. Fugaz. Não penso que seja uma competência adquirida.

A Ana e o Martin já foram.

O JM reagiu bem. Deixam saudades. Até breve!

O rapaz e a lua



Com essa nuvem

Para que estrela estás crescendo,
filho, para que estrela matutina?
Diz-me, diz-me ao ouvido,
se é tempo ainda,
eu e essa nuvem, essa nuvem alta,
de irmos contigo.

Eugénio de Andrade, O Outro Nome da Terra

Thursday, October 18, 2007

Estão cá amigos!

O Mar. e a A.! O JM está a adorar estar com eles. De tal maneira, que quando a mãe referiu uma viagem que eles fizeram, o JM percebeu que eles se tinham ido embora e fez um berreiro!

Tuesday, October 02, 2007

Sono atento.

A AM quando dorme, dorme mesmo. Ontem estava a dar-lhe a última papa e ela ia deglutindo periodicamente as colheradas sem acordar.
No andar de cima a L. estava a deitar o JM. Às tantas levantou-se, esperando que ele já estivesse a dormir. Mas não estava. Mal a L saiu da cama ele choramingou imediatamente que a raposa queria a sua mãe. E a mãe voltou para ao pé da raposa. Foi, pois um chorinho pequenino, breves segundos, não muito alto, a um andar de distância. A AM acordou imediatamente, a olhar, para todos os lados, para perceber o que se passava.
Mais tarde, cerca das 5.00 a AM acordou a choramingar. Veio à nossa cama, acalmou levei-a novamente para a sua cama, acordou, voltámos para o quarto. Em menos de dois segundos lá erstava o JM a perguntar pela mana. Debruçou-se sobre ela, deu-lhe um beijinho: pronto, mana, já passa. Depois decretou que estava com fome e descemos para a cozinha. A AM, finalmente calma, já dormia ao lado da mãe.

Thursday, September 27, 2007


PARABÉNS AOS DOIS.
Na altura pareceu que nada tinha mudado e de alguma forma é verdade: quando o sol nasce o mundo fica o mesmo.
Mas a luz destes últimos anos é linda.
É um privilégio acompanhar-vos.
Obrigado aos dois.

Tuesday, September 25, 2007

A AM já anda apoiada só numa mão

Fica em pé sem apoios durante algum tempo, mas o equilíbrio ainda é inconstante. Mas está quase, quase a andar sozinha.

Propaganda

Esta é a canção que lhe ensinaram no Infantário:

Bom dia, bom dia,
bom dia a toda a gente
hoje é dia de escola
por isso estou contente!

Isto é marketing do melhor!

Friday, September 21, 2007

AM cada vez fica mais tempo em pé sem apoios.

Sobe as escadas todas a gatinhar.
É de uma aplicação impressionante: percebe-se que está concentrada numa nova aprendizagem, que faz experiências e se propõe desafios. É muito curioso vê-la crescer.

O JM ficou mal da barriga. Hoje não foi ao Infantário. Fases de adaptação.

Thursday, September 13, 2007

Os outros choram para entrar.

O nosso chora por se vir embora.

Do infantário, pois claro: mal nos vê à portam manda-nos logo embora!

Tuesday, September 11, 2007

Foi para o infantário

com uma calma impressionante. Despediu-se de nós como se nada fosse. Gostou imenso, divertiu-se, está a adorar.

Friday, September 07, 2007

Faltam três dias para eu voltar para a escola.

Quer dizer, para o JM ir para o Infantário.

A propósito de tolerâncias...

A propósito deste post, parece-me importante desenvolver aqui algumas das ideias que ali deixei em comentário.
A primeira é a de que os filhos não são nunca um fardo, um peso, um inconveniente. Eles são uma escolha de vida e para a vida. Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza. Não se perde nada quando se tem filhos: escolhe-se. E escolhe-se porque há um ganho. Um ganho imensurável. Não há palavras humanas para esse mais que os filhos representam para nós. É por isso que eu escrevo pouco sobre isso. Porque quando escrevo me sabe sempre a menos do que aquilo que efectivamente sinto. Por isso também agradeço à Fren as aproximações que ela vai escrevendo, àquilo que ela própria sente em relação ao P.
A segunda, como ali digo, tem a ver com a discriminação de que pais e filhos são alvo.
Rerpito o que ali disse:
"Quanto à intolerância de que falas, penso que o problema vai um pouquinho mais longe. Tem a ver com reconhecer o direito de ser pessoa aos nossos filhos. Quantos de nós aceitaríamos um convite para uma festa onde não fossem admitidas pessoas de outras raças? Ou homossexuais? Como é que nos sentiríamos se alguém fizesse comentários, ou tivesse reacções racistas num restaurante, por causa da presença de alguém de outra raça? Não pactuo com preconceitos infantofóbicos: os meus filhos, e os dos outros, pois claro, têm o direito a ser e a ser como são. Não lhes aceito más educações e esforço-me por que não incomodem, da mesma forma que o faço eu próprio (tento ser educado e não incomodar). Mas eles têm o direito de ser e de estar e eu não abdico do direito de estar com eles. "
E acrescento:
Se um restaurante ou um café não tiver casa de banho não tem licença de utilização. Se a minha filha tiver de mudar a fralda num restaurante, onde é que o pode fazer, em condições de privacidade?
Porque é que nos poucos sítios - praticamente só em centros comerciais - onde existe uma simples prancha para mudar a fralda ela se situa nas casa de banho das mulheres?
Outro aspecto é a fruição culturalPorque é que o meu filho, que gosta de música clássica e a ouve com gosto, tem de assitir à mesma por CD ou TV ? Queremos poder assistir a concertos ao vivo em ambiente informal, onde a forma de ser das crianças seja respeitada. Mete-me muito mais confusão que um adulto tussa alto, atenda o telemóvel, não o desligue, num concerto, do que uma criança ria, brinque ou fale num concerto realizado ao fim da tarde.
E por fim, se não fôr pedir muito, gostava que esta "programação cultural" para crianças fosse feita a horas em que os adultos - por exemplo os pais! - pudessem acompanhá-los. É que a maior parte das iniciativas que tenho encontrado são a horas em que estou a trabalhar.
Por último é importante que estas iniciativas culturais respeitem as crianças, na sua forma de ser. Não me esqueço de certa história contada por quem não sabia lidar com o barulho e a paerticipação natural das crianças ou da exposição de quadros para crianças em que o limite inferior dos quadros estava colocado acima da altura do meu mais velho... às cavalitas ele tinha que olhar para baixo de pé tinha de olhar para cima. Ao colo pesava que se fartava. Não ligou nenhuma à exposição. Se calhar são as crianças que não estão preparadas para estas exposições para crianças.

A mana a chorar. O JM vai ver o que se passa.

"Ó mana, não chores, olha se quiseres eu conto-te uma história. Qual é que tu queres?"

Não há dúvida: parafraseando alguém, ter um irmão é maravilhoso. Ser irmão de alguém ainda é melhor.

P.S. Será conveniente lembrar que ela ainda não fala e ele ainda não lê? ;)

Tuesday, September 04, 2007

SEIS

A AM tem mais dois dentinhos!

NÃO comas com as mãos!

Por mais que nos lhe digamos, por mais que expliquemos, por mais que insistamos, o JM não se desabitua de comer com as mãos. Não é que ele não coma com talheres: come e muito bem. Mas às vezes quer escolher... escolher por exemplo um morango dentro dos cererais, ou um cogumelo no meio da carne. Para isso usa as mãos.
No outro dia cheguei ao pé dele, na altura em que ele acabava de levar à boca um morango, apanhado no meio do leite com cereais. Abriu a mão para mim e disse: "Olha, pai, as mãos estiveram a pescar!".
E depois é suposto eu zangar-me? Foi uma sorte não me partir a rir! :)

O iogurte dos Flinstones


Há outras expressões do JM que eu gostava que não se perdessem.


Uma delas é o irogute lítico.

O JM continua a ouvir boa música

e com gosto. Depois de trautear a Kleine Nacht Musik, de Mozart, depois da 5ª de Beethoven, depois da música dos pajarinhos (as Quatro Estações, de Vivaldi), é a vez de um concerto para piano e orquestra de Chopin (o Xopas para o JM).

No Sábado à noite

confirmado no dia seguinte, o JM leu as suas primeiras palavras: A LUA.
É fixação do rapaz: também foi das primeiras palavras que disse. Lunático de todo, portanto.
:)

Thursday, August 30, 2007

Hoje de manhã

O JM entra no nosso quarto e diz "Pai, pai o JM precisa de ajuda da mãe!"
Responde a mãe "O que foi querido, de que é que precisas"
"O JM precisa de um quentinho." - e meteu-se lençois a dentro.

Thursday, August 23, 2007

A festa

correu muito bem. Os miúdos brincaram, o JM teve de ser corrigido algumas vezes, por excesso de entusiamo, mas nada de grave.
No meio de tudo isto a bébé aguentou-se uns segundos sozinha em pé. Não é andar, mas é um avanço! :)

Wednesday, August 22, 2007

Muita coisa se tem passado, desde o último post

Veio a avó Nana e a avó Dalila, veio a avó Zizi, a tia Isabel e o tio Paulo e a prima Mafalda. Foi um tempo bom e diferente. O JM aprendeu a mexer na Internet, com a avó Nana, pintou um quadro com peixes com ela para por no quarto, foi ver o Shrek também com a avó Nana. A AM aprendeu a gatinhar e já se levanta sozinha, agarrada a qualquer coisa, seja uma prateleira ou um sofá... ou um dedo. A avó Dalila teve uma enorme atenção para com os dois, e nota-se o desenvolvimento que a AM, em particular, teve com isso. A AM cadavez fala mais, os sons são mais definidos e diferenciados consoante aquilo que quer dizer.
Fomos às Sete Cidades dar um passeio e o JM imitou os patos, com uma capacidade de expressão corporal que nos era desconhecida. Fomos ao pinhal da Paz com os nossos amigos Eduardo e Fátima e as suas três filhas, Diana, Isabel e Laura, que são uns amores de miúdas.Fizemos muuuuiito doce de chila, em grande parte obra da avó Dalila.
Começaram as festas da nossa Paróquia. Hoje temos uma festinha lá em casa para os mais pequenos.
A vida corre e eles estão cada vez maiores, mais espertos e mais independentes. É uma felicidade vê-los crescer.

Monday, July 30, 2007

A casa dos pajaínhos


Ontem o JM esteve a fazer uma cada dos pajaínhos com o pai. Ele martelou e tudo! Ficámos satisfeitos com o trabalho. Espero que ele vá aprendendo mais e mais sobre ferramentas nos próximos tempos, devagarinho e supervisionado, claro!

A famíla quase toda.

Primeiro chegou a avó Nana e a (Bis)avó Dalila. Depois a avó Dita e o Tio Nuno (Pim Pim). Agora a Tia Isabel e o Tio Paulo, e a prima Mafalda, claro.
Eles não param, com tanta atenção!

Coruja? Eu? Nã....

A AM cresce a olhos vistos. Começou a gatinhar há coisa de um mês e agora só quer estar de pé. É muito mexida, mais do que o irmão era. E bem disposta. E querida. E linda. E ... E .... E ....

Wednesday, July 25, 2007

Deitar o JM

Contar a história - o JM considera história ver com ele o livro dos números, escolha dele, diga-se de passagem. Depois, apagar a luz:
- Vá, o J fica agora a dormir na sua caminha. Queres o livro contigo?
- Sim, pai, e o pai.
- Não pode ser, J., o pai tem que ir ajudar a mãe. O J. fica bem aqui no seu quarto novo, a tomar conta da mana.
- Não, o J. vai ajudar a mãe, o pai fica a tomar conta da mana.
- Não pode ser, filho.
- Olha, pai, se quiseres podes ficar com o livro...

Friday, July 06, 2007

Vivó o Futebol Clube de Benfica!!!

O avô João é do FCP, pois claro, e antes que o filho dele se lembrasse de abarbatar o neto para o SLB, decidiu oferecer uma bola do FCP ao JM.
Pois não é que o rapaz insiste que a bola é do Benfica? :)
1-0 !!!!!

E agora...

Tarde no jardim a cortar relva e tratar de canteiros. O JM brinca com a bola, com o carro de pedais, atira terra para cima de si, atira terra para cima da mana, atira terra para cima do cão. Isto tudo enquanto pergunta se pode ajudar, claro, mas se recusa a fazer tudo o que se lhe pede, porque ele só quer ajudar à sua maneira: conduzir o corta-relva, separar daninhas de flores, arrancando estas últimas e deixando as outras, etc, etc, etc.
No final da tarde, e depois de ter levado um "banho" involuntário de mangueira, decide fazer autopinismo. Não sabem o que é? É uma vertente do alpinismo que se dedica a subir para os capots dos carros! Acabadinho de chegar lá cima - Olha, pai, vês? - estou preocupado com a pintura e com a chapa e desejoso que ele saia dali.
- Sim filho, vejo. Agora...
- Agora vais tirar uma técafía, não é pai?
E o que é que uma pessoa responde? Que sim, está claro! E não tirei uma, tirei montes de técafías, pois claro.

Monday, June 25, 2007

Um último comentário sobre os dois posts abaixo.


Eles deixaram-me a pensar como todas estas questões do desenvolvimento infantil são frágeis. Quer num caso quer no outro uma pessoa podia facilmente estar tão envolvida no que estava a fazer que não percebesse o que se estava a passar, que não soubesse interpretar estas "janelas" que eles nos abrem para dentro deles. E mesmo assim ficam tantas dúvidas... o que é que ele quer signifcar com o que diz? Quantas destas nós não "apanhamos"? Como valorizar e desenvolver estas pistas que eles lançam?

...e as palavras da música



Desde muito cedo (desde o ventre, na realidade) que o JM ouve música clássica. É claramente uma música que os bebés apreciam e o JM, longe de ser excepção, continua a ouvi-la com gosto e crescente interesse. Aqui há uns tempos introduzi-o a duas peças que me parecem ser das mais fáceis para crianças: "Ein kleines nachtmusik" de Mozart, e as "Quatro Estações" de Vivaldi. A primeira tem, como muitas composições de Mozart, um tema brincalhão, que fica facilmente no ouvido, a segunda tem uma série de imagens musicais fáceis para qualquer criança: o vento, a chuva e, sobretudo, os pássaros.
Mas foi o tema musical de Mozart que ficou na cabeça do JM, e que ele reproduz, com erros, quando lhe apetece: Tam-tan-tam-ta-ta-ta-ta-ta-tam" e por aí adiante. Hoje, depois de ter conseguido chegar ao leitor de CD's, empoleirado numa cadeira, e ter ligado o CD do Mozart, apareceu-me todo contente com o grande feito: ligar o Mozart sem ajuda!
Daí a pouco estava a trautear a música do Mozart e mais tarde a mastigar em tam tam tam. Progressivamente perdeu qualquer entoação, repetindo o ritmo uma e outra vez. De repente virou-se para mim: "Olha, pai, as palavras do Mozart: Tam, Tam Tam" (sem entoação). Eu respondi-lhe: "É a música do Mozart, filho?"
E ele logo muito rápido, esforçando-se por que eu percebesse: "Não, pai, não é a música, são as palavras: Tam, Tam, Tam"

Não sei de que é que eu estava à espera, mas disto, não era concerteza.

Os mapas...

Muitas vezes educar o JM e a AM é assim: atiramos com uma ideia ou informação, sem termos propriamente noção de como é que ela é entendida. Os mapas e as palavras da música são dois bons exemplos disto.
Dos jogos da selecção nacional tinha ficado, para o JM a noção de que Portugal era representado por uma bandeira - que ele identifica com facilidade - e a a noção de pertença a Portugal - sem que nós possamos garantir o que é que essa pertença significa para ele. Ele identifica-se(nos)com Portugal e com a sua bandeira, embora nos parece óbvio que a noção de país ou, pior ainda, a de Estado está longe da sua possibilidade de entendimento. Talvez povo seja uma aproximação mais simples, que não deixa de ter as suas dificuldades.
Há uns dias o JM pegou num atlas da mãe, que lhe esteve a mostrar onde ficava Portugal. Comentávamos, na sequência, que não sabíamos propriamente até que ponto ele percebia o que era uma mapa e, como tal, se ele entendia que aquele ponto que a mãe lhe explicava que era Portugal era entendido como uma porção de território.
A L. notava que, embora ele "encontrasse" Portugal mesmo em mapas de outras zonas do mundo, procurava sempre uma zona litoral, junto ao mar. E assim ficámos, na incerteza de como é que ele entendia os mapas.
Ontem fomos num convívio a uma zona de parque florestal, que tem vários caminhos e mapas de orientação: o Pinhal da Paz.
Quando voltávamos, o JM vinha cheio de sono e por isso insistiu em não ir pelo mesmo caminho de toda a gente. Escolhi um caminho alternativo e expliquei-lhe que por ali íamos "ter com os meninos", como ele queria. E foi então que se deu uma daquelas respostas que nos vai instruindo como pais: "Pai, mostra o caminho no mapa!" Foi excelente esta alusão, porque eu disse que o mapa estava mais à frente - de facto havia um no parque de estacionamento - e ele fez o caminho todo à espera de o encontrar. Mas sobretudo esta alusão fez-me perceber que ele entende que um mapa é uam representação gráfica de um território - que é precisamente a noção que eu duvidava que ele já tivesse.

Wednesday, June 20, 2007

WWWWWWWEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!


O JM já tem escola para o próximo ano! Não é tanto a parte cognitiva que nos preocupa, ele está bastante avançado a esse nível, é sobretudo o desenvolvimento social, estar com outros meninos da mesma idade, com todas as dificuldades que isso também tem. Vamos ver como corre.
Ele está entusiasmadíssimo!

Tuesday, June 12, 2007

Um pejente para a mana


O JM estava a brincar com o triciclo quando decidiu que precisava das chaves de plático da mana para o ligar. Sim: longe vai o tempo em que os triciclos funcionavam a pedais (ou mesmo a força de de pés, como é o caso deste). Agora os triciclos, para funcionarem tem que se dar à ignição, de preferência com uma chave plástico e borracha, daquelas que os bébés usam para morder, na fase dos dentes. Inovenções, portanto.
O problema é que a AM estava nessa altura atarefada, a pôr os dentes nos dentes das chaves. E, claro, não estava a pensar desfazer-se das chaves sem a devida compensação. Foi isso que a mãe explicou ao JM. A questão foi resolvida pacificamente: o JM, por sugestão da mãe, foi buscar um livro de espumas para a mana, que imediatamente lhe enterrou os dentes, largando as chaves, o que prova que duas coisas não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo, com excepção das chuchas, que podem ser mais de uma, excepção essa que, como é apanágio, confirma o que infirma.
Chave na mão, triciclo finalmente a funcionar, pergunta-se o JM para que lhe servem as chaves. Decide devolve-las, devolvendo-se também o livro de espumas. Mas a AM não está pelos ajustes: ainda só tinha lido umas quantas folhi... perdão, espuminhas, e queria chegar ao fim, para ver como seguia o enredo (que o livro não tem como é próprio de livros para estas idades).
Em vão explicámos ao senhor JM que o livro era próprio para a idade da irmã e que ele tinha outros, muitos e bons. Em vão lembrámos que quando dá algo à irmã para ela brincar não o pode tirar sem que ela termine, porque se lhe serviu brincar com as chaves da mana enquanto precisou delas, é enquanto precisar dele que a mana deve brincar com o livro.
Escolhemos não insistir: para o JM era importante afirmar a sua propriedade. Mas exigimos que saísse com o livro da frente da mana, para que ela se interessasse novamente pelas ígneas chaves de plástico.
Dez minutos mais tarde, tudo esquecido, convencemos o JM que aquele livro era adequado para a mana e já não para ele. Lembrámos os brinquedos e roupas que ele tem recebido do primo G, que é maior que ele e lhe dá as coisas que já não são para a idade dele, mas que são para a idade do JM. Explicámos que se o JM quisesse podia fazer um pejente para a mana. "como no Natal?" - perguntou o JM. "Sim, filho, como no Natal".
Lápis de cor e folha branca, JM pintou o papel para embrulhar o pejente. O pai arranjou um fita verde e embrulhámos juntos, eu punha a fita-cola e ele passava o dedo, para a fixar.
Depois ele foi oferecer à mana, desembrulharam os dois, e ela ficou a brincar com o livro de espuma. Os dois ficaram satisfeitos.
Todos somos assim: mesmo (sobretudo?) se for razoável que isso aconteça, detestamos que nos tirem o que estamos dispostos a dar.

Monday, June 11, 2007

Dia 27 a AM passou a dormir no quarto das crianças

Estávamos com um certo receio: que ela acordasse o irmão, que o irmão a acordasse a ela, que se pusessem a brincar e a AM acabasse magoada... ela dormiu toda a noite, ele também. Ambos acordaram mais tarde do que é costume, todos dormimos melhor, o JM anda importantíssimo com a sua tarefa de tomar conta da mana à noite: deita-se sem discussão e apaga a luz depois da historinha, porque depois o pai vai buscar a mana para a deitar. Aprendeu a sussurrar para não acordar a mana, o que tem sido útil em muitas outras ocasiões. Foi ele com a mãe que preparou o quarto e fez a cama da irmã para a sua primeira noite ali.
No outro dia, quando acordamos, o JM tinha puxado uma cadeira para ao pé do parque onde a mana dorme e estavam os dois acordados, a brincar, deitados um ao lado do outro.
:)

Friday, June 01, 2007

RUUUUUUUUUUUAAAAAAAAAAAAAAAAAA


Ontem à noite, estava eu a ler uma história ao JM, sobre um dragão que rugia, como no título, quando ele fez R-U-U-U-U-U-A-A-A-A-A-A-A.
Ninguém lhe tinha dito aquilo - só eu é que lhe contei aquele livro - e ele conhece as letras R - de Rui - U e A.
Fiquei na dúvida se não seria o primeiro passo na leitura, ainda sem juntar as letras, apenas inutindo que elas se sucediam...
ou então foi imaginação minha... se calhar foi sono... olha não sei!

Thursday, May 31, 2007

Hoje faz anos o avô MM

Aqui ficam as notícias que lhe mandamos, com algumas fotos:

"A AM está cada dia maior, o JM sempre mais responsável. Ela anda a começar a gatinhar, às vezes de costas, como os mecânicos para se meterem debaixo dos carros. Vira-se sobre si própria e é muito divertida, sempre pronta para uma brincadeira. Já dorme no quarto das crianças, com o JM.
O JM está muito conscencioso do seu papel de irmão mais velho: já aprendeu a sussurrar para não acordar a bébé e vai-se deitar à hora que nós dizemos "para tomar conta da mana". É muito responsável com o Mozart e mostra um grande coração: não gosta de o ver preso. É muito atento e imaginativo! Arranja sempre soluções para tudo. Diz o que quer, nem sempre como quer, porque é essa adequação que agora está a fazer. Já vai ao penico sozinho... se não estiver a fazer uma coisa muuuuiiiito importante, claro! ;oD
Muitos parabéns ao avô e um abraço para todos."

Wednesday, May 30, 2007

Actualização II

O Mozart desapareceu durante cerca de quinze dias. Pusémos cartazes pela freguesia, recebemos vários telefonemas, verificámos, fomos ao canil. Estava em casa da vizinha do lado. Bem bom. o JM sentiu-lhe a falta e bem: sempre que saia de casa olhava para a casota e dizia: quero brincar com o Mozart... sempre. Todos os dias. Esteve quase para ter... um Vivaldi, ou um Bach, ou outro assim... mas decidimos esperar um pouco, para ver se aparecia. E apareceu. Foi uma festa!!!
Temos ido passear com ele, é o JM que o leva pela trela (se não tiver mais nada que fazer, porque se tiver larga a trela imediatamente para o meio do chão...)
Brincam muito juntos. Temos que tratar do portão para o Mozart poder andar à vontade sem estar preso e o JM poder estar à vontade lá fora.

Monday, May 07, 2007

Actualização I

O avô João Ped'o está cá novamente! Nota diferenças, sobretudo na AM. É, de facto, uma fase em que eles crescem muito.
A mim espanta-me a destreza manual que ela tem. Domina perfeitamente os objectos que lhe estão proximos. Trabalha afincadamente os abdominais. Não vai demorar muito mais a conseguir sentar-se sozinha (já há meses que se equilibra, ainda que precariamente, sentada).
O jardim está a avançar e a horta também. Dá gosto quando as coisas começam a ficar direitinhas!
O JM anda com vontade de ir à p'aia e eu com vontade de lhe fazer a vontade.
Hoje há Oficina de Sobrevivência para Pais Contadores de Histórias. Nós vamos. Aconselho vivamente. É inspirador.

Friday, April 20, 2007

Sair de casa

é um tormento.
Mal o JM vê entrar a nossa empregada, a G., começa logo a torcer o nariz, a choramingar a dizer "Não vais!" e a agarrar-se-me às pernas.
Nem pensar em despedir-me dele.

(A mim também me custa mas os meus braços são muito grandes para me agarrar às pernas deles que são pequeninas)

Tuesday, April 17, 2007

Horticultagens e jardinuras

Bom, entretanto também aproveitámos para pôr qualquer coisita a direito: um talhão made by L, outro made by N, sempre com a preciosa ajuda do JM.
E uma melancia a crescer a olhos vistos!
A relva quase toda por cortar. O meu filho chama-lhe floresta. Não sei onde é que ele foi buscar essa ideia.
Chove quando temos disponibilidade, faz bom tempo quando não podemos ir lá para fora. Quando não faz frio está uma torreira. Ou então são desculpas. O que é verdade é que só temos plantio na terra. Temos estacas à espera, temos bolbos á espera, temos sementes à espera.
Para além disto, com a AM tão pequenina e sem dias amenos só um de nós é que pode ir lá para fora com o JM...
É para se ir fazendo!

Desde dia 5 muita coisa aconteceu VI

Era inevitável: depois de tanto tempo a acompanhar o JM, a avó Dita acabou por ficar também ela mal disposta! Estranho é que não tenha passado pela família toda! Mas ainda bem que não passou, sobretudo pela AM.
O JM e a AM adoraram estes tempos com todos os avós. Na AM nota-se o quanto ela cresceu! Os avós, naturalmente, têm uma disponibilidade para eles que nós nem sempre conseguimos, e eles crescem tanto com isso!

Desde dia 5 muita coisa aconteceu V

O JM ficou com uma gastroentrite. Duas vezes para o Hospital, de uma delas ficou a soro. Dá gosto vê-lo chegar ao Hospital, a meio de uma noite interrompida, entre crises de vómitos, a dizer: "Olha, pai, um passa'inho!"

Desde dia 5 muita coisa aconteceu IV

Entretanto o chão voltou a tremer, eles novamente a dormir. Só nós é que percebemos. Foi mais pequeno.

Desde dia 5 muita coisa aconteceu III

O JM tem um carrachinho novo. Para quem não saiba o que é um carrachinho, e porque ele percebe que não está a dizer certo, que é uma coisa que o JM não gosta de fazer, o JM esclarece: cãozinho, muito bem dito. Ao fim de muito puxar pela cabeça, o cãozinho tem nome: é o Mozart. Dá gosto vê-los brincar juntos, ver o ar responsável do JM a levá-lo ao veterinário, a mudar-lhe a água, a dar-lhe de comer. Mas ao mesmo tempo é um perigo. Um perigo para o cachorro, entenda-se! O JM puxa-o por todos os lado, amassa-o, no outro dia queria até dar-lhe água à viva força, mergulhava a cabeça do pobre do bicho dentro de água!
Aos poucos vamos ensinando como é que se brinca com o cão. Ele vai por experiência e erro. Cabe-nos a nós limitar os erros e validar as experiências!

Desde dia 5 muita coisa aconteceu II

No mesmo avião em que foi o avô João veio a avó Nana!
Foi óptimo vê-los brincar, ir à bibiqueca, ir ao cinema... divertiram-se imenso.
O JM no outro dia, quando fomos estender a roupa, lembrava-se dos lençóis que estavam na sua cama como sendo os lençóis do J. e da avó Nana.
A AM teve febre por causa dos seus primeiros dois dentinhos!
Entretanto chegou a avó Dita, também cheia de saudades.
E foi Páscoa, claro.
Estivémos nas Furnas, em casa da avó Lili, à procura de ovos. O JM encontrou três. Quando encontrou o terceiro, olhou para ele, a pesar bem a decisão e disse, resoluto: "este é para a mana!" É daquelas alturas em que ficamos todos derretidos.

Desde dia 5 muita coisa aconteceu I


Veio o avô João.
Esteve um fim-de-semana. O JM adorou, claro, e a AM também.
Foram ao parque infantil, ás Furnas... foi muita brincadeira e muitos pejentes! O melhor deles todos foi um desenho feito pelo avô João. Gostava que ele desenhasse e pintasse mais. Já era tempo disso. É na pintura que ele se expressa melhor, que ele nos permite mais dele, o seu melhor.
O JM fica sentido quando as pessoas se vão embora. Quer que elas fiquem perto, não quer falar com elas pelo telefone. É sinal do quanto as pessoas são importantes para ele. Isso é bom.

Thursday, April 05, 2007

Hoje a terra tremeu.

Eles não sentiram. Ainda bem.

Tuesday, March 27, 2007

Bom dia!

Entra o JM, logo de manhã pelo quarto: Mamã, Papá (ainda não lhe passou a fase Ruca), o J. quer jantar!
- Jantar, filho? a esta hora? De manhã tomamos é o pequeno-almoço! - diz a mãe.
- E para além disso, não é assim que se começa o dia. Primeiro que tudo diz-se Bo...
- Bolachas! - completa o JM

Mas ele não pensa noutra coisa? A quem é que ele foi sair assim!?!:OD

Friday, March 23, 2007

Hoje a AM esteve sentada sozinha durante mais de 10 segundos.

É um doce de menina e o JM gosta de fazer o barquinho com ela. Com supervisão dos pais, claro!

Meu Deus, se isto é assim aos 2 anos e meio...

Daqui a 12 anos estamos feitos!!!

Ontem, enquanto o JM lanchava, e como estávamos com pressa, decidi lançar-lhe um incentivo: "Quando o JM acabar fazemos tarán"!
Mais tarde, como ele estava a brincar com o iogurte em vez de o comer disse-lhe Vá lá, JM. Quando acabares o que é que nós fazemos?
- Biscoitos! - foi a sua resposta imediata.
- Não - retorqui, e abrindo os braços - Fazemos ta...
E ele, impassível e imediato
-Ta...ntos biscoitos!

Resposta pronta! :oD

Tuesday, March 20, 2007

Tempus fugit

Hoje notámos que o JM já não diz nheco nhiev, já diz boneco de neve. Vá lá, ao menos ainda diz renhas e funhigas.

Também já não diz moxta, moxta, sempre que quer ver uma coisa. Agora diz mosta ver que é uma expressão deliciosa para nós.

Cada vez fala mais com a mana, ficam a olhar-se longos momentos, fazem festas um ao outro, qualquer dia ela começa a falar com ele também.

O tempo passa numa rapidez impressionante. Tentamos agarrar migalhas de luz.

Thursday, March 15, 2007

Cumplicidades


Hoje deu-nos para isto: o JM abraçou-me a perna, eu segurei-o pela cinturae com um cambalhota ficou sentado no meu ombro. Fizémos isto duas vezes, e depois mais duas, para a mãe ver. No final da segunda, ao mesmo tempo e sem terrmos combinado antes, abrimos os braços e fizemos tarán! como se estivessemos no circo. Ficámos tão surpreendidos que rimos os três da situação.
Mas o mais curioso estava para acontecer. A L. diz-lhe "Isso mesmo filho, tarán!" E ele maravilhado, vira-se para mim "Olha, pai, a mãe também sabe!"

Saturday, March 10, 2007

Não imaginam o deserto que é

uma semana fora de casa.

E a alegria de os rever e a alegria deles.

Wednesday, February 28, 2007

Biscoitos azuis (grande prémio)

A propósito do comentário da pequete no post abaixo queria dizer que os biscoitos cor-de-rosa (de groselha) ficaram deliciosos!!!!

E ainda sobre esta ideia de "plasticina de comer" fica a receita que eu (não) segui e algumas sugestões para cores:

Quanto à receita, comecei por fazer uma busca no google. Acabei por perceber que, no essencial, os biscoitos são feitos com três ingredientes essenciais: farinha, açúcar e uma gordura. A percentagens, em chávenas, são de F=2 A e G=A/2. Ou seja, usa-se o dobro da farinha do que se põe de açúcar e metade de gordura do que se põe de açucar. Podem usar-se outros ingredientes, que ajudarão a homogeneizar e dar sabor à massa(ovos, sumos, leite). No fim rectifica-se, de modo a que a massa fique homogénea e despegue das mãos.

Também usei: uma pitada de sal grosso - uso sempre nos doces; dois ovos e o sumo e raspa de um limão. A gordura que usei foi margarina. Imagino que fiquem muito bons com azeite ou manteiga.

Quanto às cores eis algumas ideias:

Castanho escuro - juntar chocolate
Castanho claro - juntar canela
Cor-de-rosa - xarope de groselha (não sei se dá para fazer vermelho porque quanto mais xarope se junta mais farinha se tem de juntar...)
Cor-de-laranja - uma cenoura raspada fina

Podem-se juntar outras coisas para dar efeitos: passas para olhos, lâminas de amêndoa... etc.

espero outra sugestões idênticas nos comentários. Um prémio para quem arranjar um corante alimentar natural para fazer biscoitos azuis!

Tuesday, February 27, 2007

Hoje fizemos biscoitos!!!!

É outra maneira de aprender a modelar. A inspiração foi daqui. Os nossos ficaram assim:
Onde se incluem PINGUINS, PORCOS (por cima dos porcos é uma flor para a mamã pata, moldada pelo fillo patinho), ELEFANTES e mesmo CARACÓIS, que são aqueles que o JM melhor domina.









PS: Este post foi escrito com o JM ao meu lado a partilhar comigo um dos biscoitos que fizémos (um pinguim). Acreditem, não há biscoitos mais saborosos no mundo do que estes!

Apita o comboio!


Para brincar não é preciso muito plástico. Nem sequer muita perfeição. Sou muito adepto de brinquedos imperfeitos, incompletos, que possam ser completos pela imaginação deles. Assim eles podem pintá-los das cores mais bonitas, diferentes todos os dias! Podem imaginar diferentes formas e sabores e issoé muito mais do que algum plástico pode dar!

Este comboio é um bocadinho asssim: tem apito e tudo: é o JM que o faz: tú-tú!

Uma família de cacos


Definitivamente instalou-se o hábito de assimilar tudo quanto é família à nossa: ontem estávamos a ver um documentário sobre o Ham, o primeiro chimpanzé no espaço quando o JM viu a imagem de um filhote de chimpanzé a dormitar no peito da mãe como ele, aliás, estava a fazer naquela altura. Imediantamente ele próprio passou a ser um caco bébé, e o pai um pai caco. A pior parte foi para a mãe. ;o)

Vamos lá Daisy! - Jane Simmons


De uma das vezes que o JM foi à bibiqueca descobriu lá este bivo, que trouxe para casa.
As ilustrações são amorosas, muito bem pintadas, uma maravilha. Vejam aqui mais algumas.

Mas melhor que isso: a história é sobre uma patinha que se perde da mãe e os perigos que ela enfrenta. Ora isto calhou-nos fantasticamente: como já expliquei antes uma das nossas lutas do momento é fazer perceber ao JM que em locais públicos deve ficar ao pé dos pais, para não se perder. Calcorreia a toda a velocidade centros comerciais, hipermercados e outros sítios quejandos.

Por isso, a história da Daisy foi rapidamente assimilada por todos para o exemplo do JM... e ele fez o mesmo! Passou a ser o filho patinho enquanto a mãe passou a ser a mãe pata e eu o pai pato... uma família de patos, portanto! :o)

É delicioso ouvi-lo dizer "Sim, pai pato!" quando uma pessoa lhe dá uma reprimenda. É que não há reprimenda que resista! Isto com dois anos... está fresco, este patinho!

Thursday, February 22, 2007

Festa de Carnaval


Fizémos uma festa de Carnaval lá em casa. O JM mascarou-se de ursinho Puff e a AM de Piglet.

Foi muito divertido vê-los brincar todos juntos.

Há fotografias fesquinhas aqui ao lado no Flickr (ver nós em imagens,na barra da direita)

Tuesday, February 13, 2007

Frase do dia 2


Nhanhos à paia!!!

Vantagens de viver numa ilha: nem que seja para o deixar gastar a pilha a correr na areia, de vez em quando, nhanhos à paia.

Monday, February 12, 2007

Frase do dia 1



Nhanhos à bibiqueca buscar bivros

Bananas

Foi na sequência da brincadeira do balcão que me surgiu a ideia. Foi uma pequena maldadezinha: no final do jantar. O JM acabou de comer o prato e seguia-se a ´já prometida banana. Virei-me para a fruteira e já estava a cortar a banana do cacho quando me lembrei. Virei-me sem banana na mão e com gestos fiz que descascava uma banana virtual. Depois dei-a ao JM. Ele ficou entre o surpreendido e o irritado, sem saber o que dizer. Incitei-o a dar uma dentada na banana. Aí ele decidiu-se. Deu uma dentada na "banana" e, acto contínuo, diz-me :"Tá vede" :O)

Decidi não ficar por aqui e disse-lhe: Ai sim? Então eu vou escolher-te outra, desta vez bem madurinha. Repeti a mímica e antes de lhe passar a "banana" provei-a para garantir que estava madura. Então ele decidiu entrar no jogo: pediu também uma laranja. E eu, claro, pus-me a descascar uma laranja virtual, que ele comeu toda.

Ele bem sabia que no final daquela salada de frutas de brincadeira havia uma banana física, material, à espera para ser comida.

Brincar ao balcão

Tudo começou com o JM a colocar-se atrás de uma arca antiga, que nós temos num canto da sala de jantar. Eu aproximei-me e lembrei-me de pedir um copo de água, depois um café, pedi um pão com manteiga e fiz questão de pagar: duas moedas. Tudo virual, apoiado em mímica: virtual o café, a água, o pão com manteiga e as moedas claro! Mas a água estava muito fresquinha, o próprio JM também provou.
Gosto de o ver brincar assim: saber que não precisa de plásticos para brincar, que a capacidade de criar está dentro dele, que nas suas mãos podem existir todas as coisas que ele quiser. Se ele quiser.

Apesar disso, decidi refinar a coisa: peguei nos lápis de cera e desenhei cenouras, alfaces, flores, maçãs, bananas. Cortei individualmente. Estivémos a organizá-las por grupos e temos brincado às mercearias: ó Sr. J, arranje-me duas bananas e três cenouras, por favor! É claro que ainda tenho que ajudar a contar: o JM tem noção da sequência dos números (um, dos, tês, quato, quinco, seis, xete oto, nove, dex, onche, doche, teze) mas não do seu valor. Ou seja: ele já vai sabendo, tem dias, que depois do dois vem o três mas ainda não sabe o que quer dizer três.

É um jogo muito simples e divertido, que eu não conhecia, que descobrimos juntos. Às vezes surpreende-me como é intuitivo ser pai.

Sunday, February 11, 2007

O óó adormecido


O JM foi ver
esta peça de teatro com a L. Coube-me passar uma hora inteirinha com a AM!
O JM veio de lá a dizer que tinha medo do bébé - a história era sobre um bébé, papel desempenhado por um fantoche. Porém, pareceu-nos mais estratégia para ter mimos que outra coisa. Lá lhe dissemos que não, que não havia razão para ter medo do bébé e "aproveitámos" para lhe dar os tais mimos.
A noite foi algo agitada, o que pareceu ter mais a ver com o vento do que com o bébé.

Do vento sim, quando sopra forte o JM tem medo, e já o expressava antes de poder falar, por onomatopeias. E não é para admirar, porque o vento, lá em casa, quando sopra, sopra forte.

Thursday, February 01, 2007

Sem mais comentários

fica um vídeo do JM há 3 anos atrás. Por muitos filhos que tenhamos, por muito parecidos que sejam, nenhum será ele.

Obituário

Dia 25 de Janeiro morreu a Tia Gina. Era irmã da minha avó materna. Uma mulher extraordinária, com uma alegria de vida que nos impressionava e inspirava a todos.

Hoje, dia 1 de Fevereiro, morreu a Tia Filó, irmã do meu avô paterno. Os seus olhos eram tão azuis! E a sua voz tão doce.

Já são três nossos que se vão este ano. Mais três estrelinhas no nosso céu.

Os últimos dias têm sido muito cheios.

A AM parece estar a começar com os dentes, o JM tem estado cheio de energia, como convém.

Farta-se de pintar, com os lápis e com aguarelas, nota-se que pega melhor nos lápis~. Temos que passar mais tempo com ele, para que ele nos veja fazer.

O JM agora escolhe os livros que quer ler em vez de pedir simplesmente uma história. Começa a referenciar o que está nos livros. Ando a tentar que ele descreva as imagens.

É um miúdo muito inventivo e bem adaptado: chega a todo o lado nem que para isso se tenha que empoleirar em qualquer coisa! Quando cai só chora se efectivamente se magoa. Sobe e desce as escadas com segurança.

Gosta muito da mana, é muito carinhoso, mas também pouco seguro nas "carícias" que lhe faz. No outro dia andou a preparar (montar) um brinquedo para ela.

Ela ri-se (e ele já diz que "a mana ri-xe") e adora que a peguem no ar. Gosta de olhar as pessoas nos olhos e de ter atenção.

É difícil não ser repetitivo: eles são os dois fantásticos.

Wednesday, January 17, 2007

Começou...


Papá? Mamã?
Lá em casa sempre habituámos o JM a tratar-nos por pai e mãe... mas ultimamente anda assim: papá e mamã o tempo todo. Hoje de manhã deu-me a curiosidade:
- Olha lá, mas onde é que le foi buscar esta do papá?
A L. entredentes:
- Ruca!
Pois é: começou

Saturday, January 13, 2007

O nosso filho é tão inteligente!


Ontem à noite estivémos numa acção de formação para pais, sobre educação sexual e como ela pode e deve ser feita em família. Às tantas apresentámos um filme sobre a vida intrauterina. O JM espetou o dedo para a projecção e disse imediatamente: bébé!


Pois é, filho, é isso mesmo: bébé. Porque é que há senhores bem mais crescidos que teimam em não querer ver o óbvio?

Horticulturas


Ontem o JM e a mãe L estiveram a tratar da horta! Fizeram a limpeza a um talhão de terra enoooorme (pela medida da AM dá imensos palmos de terra!) e o JM andou atrás dos caracóis (eles ganharam) e andou a brincar com as madeiras, a fazer de combóio. Não se calava! E claro ficou todo farruscado!


Frase do dia, repetida à exaustão: Caracol, caracol põe os pauzinhos ao Sol

Thursday, January 11, 2007

Ontem o JM andou a fazer aguarelas.

Esteve muito divertido, depois cansou-se e começou a desfazer as folhas, a amarrotar os pedaços e atirá-los ao chão. Devia ser algum tipo de instalação, não sei.

Novo ano e novos compromissos.

Mínimo de uma mail por semana, com uma média de 3 mails por semana. É assim que eu quero que corra este ano, em relação a este blog.

Gostava de ter mais visitas e mais comentários, da nossa família, dos nossos amigos e daqueles que têm as mesmas preocupações e blogues semelhantes. Eu sei que isso parte de um esforço pessoal: um blog que não é sistematicamente actualizado perde o interesse: como dizia um amigo meu é como comprar o jornal todos os dias e ler sempre as mesmas notícias.

Vou tentar que isso não aconteça. Até porque todos os dias acontecem coisas novas com os nossos filhos e gostávamos que eles tivessem um registo do que se vai passando.

Monday, November 13, 2006

Lutas do momento (aceitam-se sugestões):

- fazer perceber ao JM que as suas acções podem magoar os outros: os pais, a mana, outros meninos. Para ele é tudo uma brincadeira. Mas ás vezes magoa e é um perigo para a AM!

- fazer perceber ao JM que em locais públicos deve ficar ao pé dos pais, para não se perder. Calcorreia a toda a velocidade centros comerciais, hipermercados e outros sítios quejandos.

- fazer perceber ao JM que se pode falar baixo. Ele fala invariavelmente alto - não a gritar mas alto - qualquer que seja a situação: com a bébé a dormir, durante a missa ou em qualquer outra ocasião.

- fazer entender ao JM que há alturas em que é importante que ele esteja sossegado. Estratégias como puzzles, lápis de côr e livros são utilizadas com frequências mas eficácia por tempo limitado.

Com tudo isto, o JM é um rapaz fantástico: lindo, divertido, bem disposto, esperto, seguro de si e sobretudo, com muito bom fundo. Não há outras palavras para o dizer: somos pais infinitamente agradecidos e infinitamente babados - e temos muitas razões para isso!

O JM é também um grande defensor da sua irmã.

Se a ouve chorar corre pela casa toda à procura de alguém "Mãe, Pai, manna, manna!"

Como se fosse possível não a ouvir! Não que ela chore muito, não chora, como o irmão também não chorava, mas tem boa voz (como o irmão também tinha).

É enternecedor

Ver o nosso filho chegar ao pé da irmã fazer-lhe uma festinha e dizer "ponto, mana, ponto, na choia..."

Pouco tempo; muito o que dizer.

É por isto que tenho sido tão pouco assíduo nos meus posts desde que a AM nasceu.

Ela tem crescido espectacularmente. Ri-se para nós e já se quer movimentar. Mais uma vez fico espantado com o que eles crescem tão depressa.

A alimentação da AM é exclusivamente natural (leite materno). É muito bom que assim seja: é bom para ambas - L e AM - em termos físicos, em termos psico-sociais e também para toda a família, em termos económicos. Esperemos que ela continue a mamar pelo menos até ao ano e meio, como aconteceu com o JM!

O JM cresceu imenso com o aparecimento da irmã: ele sempre a aceitou muito bem, com largas demonstrações de carinho: ele que não beijava ninguém, ou quase ninguém não se coibia de dar beijos à mana. Depois começou a pedir para lhe dar colo e parece disposto a abrir excepções nos beijinhos para outras pessoas além da mana.

No essencial, ele tinha duas reacções exploratórias, que demonstravam alguma estranheza em relação à irmã, a necessidade de adaptar-se: a primeira era querer deitar-se na alcofa dela - aqui fomos sempre bastante firmes em não o deixar fazer, por questões de higiene, que lhe explicámos: os sapatos estão sujos, ele gosta de brincar na terra. Não pode ser. Com o tempo foi percebendo. A outra reacção tinha a ver com a chucha da mana, que ele roubava descaradamente: pegava nela, dava uma gargalhada e desatava a correr pela casa fora!

Um dia tivémos uma conversa, estava ele com a chucha dela na mão e a mana a chorar. Expliquei-lhe que a mana estava a chorar porque não tinha a chucha. Perguntei-lhe o que é que ele sentiria se eu lhe tirasse a chucha dele e não lha devolvesse durante um dia inteiro. Entretanto a AM tinha sossegado. Daí a pouco, estávamos nós noutra divisão da casa, quando ouvimos a mana a chorar ligeiramente, como se tivesse sido acordada. Fui ver o que sepassava. Junto da mesa onde ela dorma na alcofa estava uma cadeira, disposta de forma a permitir chegar à alcofa. Dentro da alcofa, ao lado da AM, que já dormia novamente, estava a chucha que o JM. tinha tirado.
Querido, querido filho.
Desde então o JM nunca mais tirou a chucha à mana. Agora insiste em pôr-lhe a chucha na boca, mesmo que ela esteja a dormir descansada! :D

Tuesday, November 07, 2006

Já que falamos de avós...

Hoje a avó Cristina faria 91 anos.

Saudades sempre.
No dia 13 de Outubro, dia em que se celebra a última aparição de Fátima, morreu a Avó Rosinha.

Foi a primeira pessoa a quem o JM deu um beijo, durante muito tempo depois continuou sem dar beijos a ninguém, até a barriga da mãe ficar maior e ele começar adar beijos à mana.

Fica o texto do avô M.M.

Quanta suadade nos deixas, Mãe querida.
Tiveste o prémio de partir …, pela sagrada Mão de Maria,
no seu último ADEUS, na Cova de Iria,
neste 13 de Outubro de magia,
enquanto lenços acenavam, como tu fazias,
à passagem da consagrada imagem.
“Invejo” a tua Fé inabalável, que sempre te guiou.
Vela por nós lá do Céu, para onde Jesus te levou.

M.M. Cordovil 13/10/2006

O problema dos diários é este


Se eu quisesse recuperar tudo o que se passou durante este tempo aqui no blog, não poderia. Aos poucos tentarei fazer um apanhado geral.

Para já fica a foto do bolo do J. M. (se não se perceber, é um leão!)

Thursday, September 28, 2006

Descubra as diferenças.

Ambas foram tiradas a 27 de Setembro. Só que uma tem dois anos de diferença em relação à outra. Quem é quem?

Aposto que assim já descobrem.... :oD

Parabéns ao JM Parabéns à AM e já agora, parabéns aos pais.

Estamos todos muito felizes.

A equipa do Hospital foi extraordinária. O carinho e a atenção de todos foi muito, muito especial. Estamos muito agradecidos por isso.

Monday, September 25, 2006

Este fim-de-semana o Pantufa foi atropelado.

Houve necessidade de castrá-lo e tem a bacia fracturada em vários sítios mas o prognóstico é que recuperará bem.
Foi oportunidade para explicar (novamente) ao JM - que acompanhou o cão ao veterinário - que os carros podem fazer doi-dois e que não se vai para a estrada sem dar a mão aos pais. Preferia não ter oportunidades destas. Havia de fazer passar a mensagem na mesma.

De resto, continuamos à espera da AM, que não se decide. Quarta-feira, dia de anos do JM, termina o prazo dado pelo médico: nessa altura é induzido o parto. Estou dividido entre a singularidade de ter dois filhos não-gémeos a fazer anos no mesmo dia e a vontade de ter a menina cá fora o mais depressa possível.

O JM continua a exigir presença no quarto, à noite, até adormecer. Mas de manhã veio ter à nossa cama sem fazer barulho, muito calmamente. Fiquei contente com isso. É bom senti-lo autónomo nestas coisas.

Friday, September 22, 2006

A foto que faltava.

O post "O cãozinho não durou três dias lá em casa." foi actualizado com a foto do mesmo, que não voltou a aparecer. A cama dele ainda está no alpendre, mas as hipóteses de ele voltar são obviamente baixas. Boa sorte, é o que lhe desejamos todos lá em casa.

Tuesday, September 19, 2006

A cama grande do JM

O JM não gosta de dormir no parque portátil. Quer dormir na cama grande. É melhor para a a história da noite mas ficamos com medo que ele caia da cama. Um dia destes vai ficar resolvido, com um colchão por baixo, tipo gaveta. Mas por agora, mantém-se o cuidado. O que é um facto é que dormiu melhor e toda a noite, sem escalar as paredes do parque para vir para o quarto dos pais. O pai esteve a mostrar-lhe a cama grande dos pais, que é para os pais dormirem, a cama pequenina da mana, que é para a mana dormir quando nascer e a cama grande do JM que é só para ele (e para os coelhinhos e cão, todos de pelúcia). De manhã o pai ouviu-o chamar e foi fazer-lhe uma festa, sobre como ele estava crescido, a dormir numa cama de menino grande. Pusémos uma luz de presença, por via das dúvidas, a cancela já há uns tempos que está fechada e a porta da casa de banho tem um fecho bem alto.

Monday, September 18, 2006

Contagem decrescente


Ontem acabaram oficialmente as 40 semanas da AM. Estamos à espera. A qualquer momento. Quando ela quiser. Que espere que ainda não está tudo arrumado!- diz a mãe. Que se despache, que eu já não posso esperar para a ter ao colo! - diz o pai. É a mana - diz o JM, a apontar para a barriga da mãe. E dá-lhe um beijinho.

Precisa-se canalizador!


Desconfia-se que a chucha de um certo JM terá ido parar - misteriosamente, claro! - ao meio dos canos da casa-de-banho!

A prova é meramente circunstancial mas é um facto que a chucha dele desapareceu na mesma altura em que o cano entupiu!

As portas das casas-de-banho já têm fechos a 1,60 m de altura! Espero que quando ele lá chegue já tenha mais juízo.