Lutas do momento (aceitam-se sugestões):

- fazer perceber ao JM que as suas acções podem magoar os outros: os pais, a mana, outros meninos. Para ele é tudo uma brincadeira. Mas ás vezes magoa e é um perigo para a AM!

- fazer perceber ao JM que em locais públicos deve ficar ao pé dos pais, para não se perder. Calcorreia a toda a velocidade centros comerciais, hipermercados e outros sítios quejandos.

- fazer perceber ao JM que se pode falar baixo. Ele fala invariavelmente alto - não a gritar mas alto - qualquer que seja a situação: com a bébé a dormir, durante a missa ou em qualquer outra ocasião.

- fazer entender ao JM que há alturas em que é importante que ele esteja sossegado. Estratégias como puzzles, lápis de côr e livros são utilizadas com frequências mas eficácia por tempo limitado.

Com tudo isto, o JM é um rapaz fantástico: lindo, divertido, bem disposto, esperto, seguro de si e sobretudo, com muito bom fundo. Não há outras palavras para o dizer: somos pais infinitamente agradecidos e infinitamente babados - e temos muitas razões para isso!

O JM é também um grande defensor da sua irmã.

Se a ouve chorar corre pela casa toda à procura de alguém "Mãe, Pai, manna, manna!"

Como se fosse possível não a ouvir! Não que ela chore muito, não chora, como o irmão também não chorava, mas tem boa voz (como o irmão também tinha).

É enternecedor

Ver o nosso filho chegar ao pé da irmã fazer-lhe uma festinha e dizer "ponto, mana, ponto, na choia..."

Pouco tempo; muito o que dizer.

É por isto que tenho sido tão pouco assíduo nos meus posts desde que a AM nasceu.

Ela tem crescido espectacularmente. Ri-se para nós e já se quer movimentar. Mais uma vez fico espantado com o que eles crescem tão depressa.

A alimentação da AM é exclusivamente natural (leite materno). É muito bom que assim seja: é bom para ambas - L e AM - em termos físicos, em termos psico-sociais e também para toda a família, em termos económicos. Esperemos que ela continue a mamar pelo menos até ao ano e meio, como aconteceu com o JM!

O JM cresceu imenso com o aparecimento da irmã: ele sempre a aceitou muito bem, com largas demonstrações de carinho: ele que não beijava ninguém, ou quase ninguém não se coibia de dar beijos à mana. Depois começou a pedir para lhe dar colo e parece disposto a abrir excepções nos beijinhos para outras pessoas além da mana.

No essencial, ele tinha duas reacções exploratórias, que demonstravam alguma estranheza em relação à irmã, a necessidade de adaptar-se: a primeira era querer deitar-se na alcofa dela - aqui fomos sempre bastante firmes em não o deixar fazer, por questões de higiene, que lhe explicámos: os sapatos estão sujos, ele gosta de brincar na terra. Não pode ser. Com o tempo foi percebendo. A outra reacção tinha a ver com a chucha da mana, que ele roubava descaradamente: pegava nela, dava uma gargalhada e desatava a correr pela casa fora!

Um dia tivémos uma conversa, estava ele com a chucha dela na mão e a mana a chorar. Expliquei-lhe que a mana estava a chorar porque não tinha a chucha. Perguntei-lhe o que é que ele sentiria se eu lhe tirasse a chucha dele e não lha devolvesse durante um dia inteiro. Entretanto a AM tinha sossegado. Daí a pouco, estávamos nós noutra divisão da casa, quando ouvimos a mana a chorar ligeiramente, como se tivesse sido acordada. Fui ver o que sepassava. Junto da mesa onde ela dorma na alcofa estava uma cadeira, disposta de forma a permitir chegar à alcofa. Dentro da alcofa, ao lado da AM, que já dormia novamente, estava a chucha que o JM. tinha tirado.
Querido, querido filho.
Desde então o JM nunca mais tirou a chucha à mana. Agora insiste em pôr-lhe a chucha na boca, mesmo que ela esteja a dormir descansada! :D

Já que falamos de avós...

Hoje a avó Cristina faria 91 anos.

Saudades sempre.

No dia 13 de Outubro, dia em que se celebra a última aparição de Fátima, morreu a Avó Rosinha.

Foi a primeira pessoa a quem o JM deu um beijo, durante muito tempo depois continuou sem dar beijos a ninguém, até a barriga da mãe ficar maior e ele começar adar beijos à mana.

Fica o texto do avô M.M.

Quanta suadade nos deixas, Mãe querida.
Tiveste o prémio de partir …, pela sagrada Mão de Maria,
no seu último ADEUS, na Cova de Iria,
neste 13 de Outubro de magia,
enquanto lenços acenavam, como tu fazias,
à passagem da consagrada imagem.
“Invejo” a tua Fé inabalável, que sempre te guiou.
Vela por nós lá do Céu, para onde Jesus te levou.

M.M. Cordovil 13/10/2006

O problema dos diários é este

Se eu quisesse recuperar tudo o que se passou durante este tempo aqui no blog, não poderia. Aos poucos tentarei fazer um apanhado geral.

Para já fica a foto do bolo do J. M. (se não se perceber, é um leão!)

Descubra as diferenças.

Ambas foram tiradas a 27 de Setembro. Só que uma tem dois anos de diferença em relação à outra. Quem é quem?

Aposto que assim já descobrem.... :oD

Parabéns ao JM Parabéns à AM e já agora, parabéns aos pais.

Estamos todos muito felizes.

A equipa do Hospital foi extraordinária. O carinho e a atenção de todos foi muito, muito especial. Estamos muito agradecidos por isso.

Este fim-de-semana o Pantufa foi atropelado.

Houve necessidade de castrá-lo e tem a bacia fracturada em vários sítios mas o prognóstico é que recuperará bem.
Foi oportunidade para explicar (novamente) ao JM - que acompanhou o cão ao veterinário - que os carros podem fazer doi-dois e que não se vai para a estrada sem dar a mão aos pais. Preferia não ter oportunidades destas. Havia de fazer passar a mensagem na mesma.

De resto, continuamos à espera da AM, que não se decide. Quarta-feira, dia de anos do JM, termina o prazo dado pelo médico: nessa altura é induzido o parto. Estou dividido entre a singularidade de ter dois filhos não-gémeos a fazer anos no mesmo dia e a vontade de ter a menina cá fora o mais depressa possível.

O JM continua a exigir presença no quarto, à noite, até adormecer. Mas de manhã veio ter à nossa cama sem fazer barulho, muito calmamente. Fiquei contente com isso. É bom senti-lo autónomo nestas coisas.

A foto que faltava.

O post "O cãozinho não durou três dias lá em casa." foi actualizado com a foto do mesmo, que não voltou a aparecer. A cama dele ainda está no alpendre, mas as hipóteses de ele voltar são obviamente baixas. Boa sorte, é o que lhe desejamos todos lá em casa.

A cama grande do JM

O JM não gosta de dormir no parque portátil. Quer dormir na cama grande. É melhor para a a história da noite mas ficamos com medo que ele caia da cama. Um dia destes vai ficar resolvido, com um colchão por baixo, tipo gaveta. Mas por agora, mantém-se o cuidado. O que é um facto é que dormiu melhor e toda a noite, sem escalar as paredes do parque para vir para o quarto dos pais. O pai esteve a mostrar-lhe a cama grande dos pais, que é para os pais dormirem, a cama pequenina da mana, que é para a mana dormir quando nascer e a cama grande do JM que é só para ele (e para os coelhinhos e cão, todos de pelúcia). De manhã o pai ouviu-o chamar e foi fazer-lhe uma festa, sobre como ele estava crescido, a dormir numa cama de menino grande. Pusémos uma luz de presença, por via das dúvidas, a cancela já há uns tempos que está fechada e a porta da casa de banho tem um fecho bem alto.

Contagem decrescente

Ontem acabaram oficialmente as 40 semanas da AM. Estamos à espera. A qualquer momento. Quando ela quiser. Que espere que ainda não está tudo arrumado!- diz a mãe. Que se despache, que eu já não posso esperar para a ter ao colo! - diz o pai. É a mana - diz o JM, a apontar para a barriga da mãe. E dá-lhe um beijinho.

Precisa-se canalizador!

Desconfia-se que a chucha de um certo JM terá ido parar - misteriosamente, claro! - ao meio dos canos da casa-de-banho!

A prova é meramente circunstancial mas é um facto que a chucha dele desapareceu na mesma altura em que o cano entupiu!

As portas das casas-de-banho já têm fechos a 1,60 m de altura! Espero que quando ele lá chegue já tenha mais juízo.

Muitas arrumações para ter a casa pronta quando a bébé chegar. Aproveita-se sobretudo quando o JM está a dormir porque caso contrário é como tirar água de um barco furado: é mais a água que entra que a que se tira! Fica tudo desarrumado, à volta da zona que estivémos a arrumar.

O cãozinho não durou três dias lá em casa.

Eclipsou-se. Não prendo cães, a não ser por questões de disciplina.

Já nos estávamos a afeiçoar a ele, Era muito querido, esperto e despachado. O JM passa a vida a falar no cãinho (não confundir com c'aeinhos, que são os outros de orelhas compridas). A caminha dele continua lá, para o caso de voltar. Vou passar no canil, a ver se lá foi parar. Espero que alguém o tenha recolhido e lhe dê uma boa casa.

Um fim de semana curioso.

Os pais não tiveram muito tempo para o JM, porque têm estado com grandes arrumações. O JM ajuda sempre que pode: até esteve a colocar parafusos numas estantes que o pai estava a montar!

No domingo encontrámos um cachorrinho pequenino. Foi enternecedor ver o jeito do JM, a fazer-lhe festinhas, com muito cuidado. Não devemos ficar com ele. O pantufa já dá água pela barba!

Publicidade pura

Antes que nasça a AM, agora que está (quase) tudo preparado para a receber, fica um post de publicidade pura a um sistema de fraldas muito fácil e cómodo de usar e bem mais ecológico do que as fraldas descartáveis.

Estas fraldas são constituídas por uma capa, a fralda, de algodão e um revestimento, que fica em contacto com a pele do bébé.

A capa e a fralda são reutilizadas e o revestimento é biodegradável. Quando a fralda está suja deita-se o revestimento na sanita, deixa-se a fralda de molho (depois lava-se na máquina) e a capa lava-se num instante.

Não sei se o sistema é mais económico, porque sempre se tem que comprar os revestimentos mas uma coisa tenho que reconhecer: o sistema é prático e "economiza" muitas fraldas descartáveis, que são um volume considerável nas nossas lixeiras.

Cada vez mais traquinas!

O JM não pára. Enquanto não esgota a pilha, brinca na terra pega em tudo, mexe, desarruma, corre, bate neste ou naquele móvel.... está cheio de nódoas negras nas pernas e nada o demove de continuar a correr!

Gosta muito das galinhas e do cão: para ir tratar deles larga tudo, até a chucha, voluntariamente.

Diz menina (um trissílabo!) ainda que um pouco atrapalhado, e a nova palavra é dedo, o que é uma especialização de mão!

Anteontem, estávamos a ver um filme de bébes, sobre o parto e os cuidados a ter. O JM fica muito atento, mas estava sentado no seu puff. Depois veio aninhar-se ao pé do pai para adormecer. :O)

Nestes dias...

o JM tem ido ter com a avó M., e tem feito banhos de mar. Chega sempre cheio de soninho. De permeio, teve oportunidade de conhecer o trabalho do pai. Ficou muito envergonhado - acho que nunca o tinha visto tão envergonhado! Depois passou-lhe.
Diz fume quando quer perfume e continua a acordar cedíssimo e a vir para a cama dos pais.
A L. tem feito um excelente trabalho a preparar a casa da cidade para o início do ano lectivo.
Ontem fomos à consulta da AM. Estava óptima, marcámos de avaliar a situação só no dia 20, se nada acontecer até lá. Não foi possível ver-lhe bem a cara, porque ela estava com a cara virada para as costas da mãe. Prevê-se um peso às 40 semanas entre os 3 kg e os 3,200 kg. Agora está algures entre 2,800 e 2,900 kg.

Ontem chegou o kit de recolha de células estaminais.

A decisão foi tomada durante o fim de semana, segunda pedimos o kit e ele chegou na terça. Agora sim, estamos prontos. Claro que há moooontes de coisas para fazer mas isso é uma circunstância da vida: há sempre muito mais para fazer do que feito. Ainda bem.

Palavra do dia...

Ontem a novidade foi o JM aprender a dizer "caixa". Deve ter aprendido depois de se meter dentro duma e ter caído ao sair dela.
À tarde a mãe contou-lhe uma história (sobre um menino que ia ter uma irmã e que a mãe e a irmã passavam uns dias na maternidade e depois voltavam para casa). À noite - madrugada - foi a vez do pai contar a mesma história, take 2. Notamos que o JM está com maior capacidade de atenção. No final até pede "maisch". Mas se por alguma razão chegamos a uma parte da história que não lhe interessa (como foi o caso daquela altura em que o menino aprendia como é giro partilhar os nossos brinquedos com outros amigos) o JM fica subitamente atento ao "gauuo" que está lá fora a cantar.
Há distracções mesmo convenientes...

Os nossos

Enquanto as crianças ainda são pequenas, ofereça-lhes raízes profundas; quando crescerem dê-lhes asas.

Provérbio indiano, citado por Hannah Lothrop in "O livro da Amamentação"

Continuamos à espera.

A próxima lua cheia será dia 7 de Setembro. É uma quinta-feira
A A.M. continua a mexer-se muito.

Nós continuamos a preparar-nos. Quinta-feira temos consulta.
A data prevista é 17 de Setembro.
Aguardemos. Mal posso esperar para a ter nos braços.

Novidades...

Ontem à noite, enquanto comia toneladas dele, o JM aprendeu a dizer "meuão".

Hoje, com uma destreza que não pára de me espantar, acordou às cinco da manhã, escalou a sua cama - que é uma cama portátil que tem um barreira que lhe dá pelo peito! - e veio para a nossa cama. O pai chamou-lhe a atenção para os grilos (cri-cri-cri), e para o galo (cócórocócócó!) ele deitou-se ao nosso lado e acabou por adormecer.

Editado para acrescentar - lembrança da mãe - que quando fomos à missa, este domingo, o JM decidiu cantar o aleluia... durante todo o Evangelho. Alem disto para ele não é aleluia mas ale.. lua! Mais uma música à lua! Auéuuua!

Parabéns pelos 23 meses, JM ! :o)

Esta tarde recebemos muitos amigos!

A J. e o J., e a M. que estava tão crescida! E também, o A., que é tio da M. . Também veio a P. com o S. e a S. . O JM. recebeu um livro e uma bola, que o fascinou, ou não tivesse "peisces". Faz falta ao JM. aprender a brincar com os outros meninos. Fica verde só de os ver mexer nos seus brinquedos, quer empurrá-los. Ao mesmo tempo, noto que gosta de brincar com eles e que ao final de algum cuidado da parte dos pais (a mãe é muito melhor a conduzi-lo nestas coisas, o pai perde rapidamente a paciência), o JM aprende alguns limites e todos brincam melhor.
É difícil saber quando interferir. Isto é um pouco como aprender a andar: nós sabíamos que a menos que houvesse riscos graves ele precisava de cair para aprender um equilíbrio. Aqui também é assim, mas quando ele "cai"- com a mão em cima de alguém - não é ele que se magoa, são os outros, e isso é mais difícil de aceitar.

Até breve, muito breve mesmo, esperamos

A avó A. foi-se embora no sábado de manhã. Mais uma vez se confirma a qualidade de vida de vivermos onde vivemos: saímos de casa 45 minutos antes do vôo. Por percaução (!) ainda ligámos para o aeroporto. Pediram-nos para não chegarmos com menos de meia hora em relação à hora de partida!
Esperamos que a avó volte depressa para ver o J.M. e a A.M. Prometemos que de vez em quando (muito de vez em quando) talvez prendamos o cão... por cinco minutos ou assim.
O J.M. gostou muito de brincar com a avó, de andar de carrinho no jardim, de ver os desenhos da avó. Ficam papoilas (porque a avó sabe quais são).

Galinhas (e galo) take 2

Voltámos a ter galinhas! O J.M. já andou de volta delas. O pai não fez uma porta que lhe permita tratar delas, pelo que esta continuará a ser uma incumbência paterna. O cão, por seu turno, é incumbência do J.M. - sob supervisão e ajuda do pai, claro está. É a sua responsabilidade. E ele é, de facto, responsável e prestável.

Até já!

Ontem a (bis)avó D. foi-se embora vamos ficar com saudades. O JM aprendeu tanto com ela! Foi o tempo para ir brincar com o cão que fez com que ele lhe perdesse completamente o medo (na realidade coitado do cão, que por este andar fica careca, de tanto que ele lhe puxa os pelos), foi o "ponha aqui o seu pezinho", a música da "uuua" - que nem sequer é da lua, a não ser para o João, por adaptação directa da avó - e, sobretudo, "o balão da minha avó, vai, vai, vai, ó-de-vir'-e-vir'-e-vai", com gestos e tudo!
Foram as palavras que ele aprendeu, as histórias que se contaram, a noção de como ele vai crescendo e como ele vai crescer. A experiência e o carinho.
Ficam já muitas saudades.
Não há dúvida: as avós - e os avôs, claro está! - são uma instituição!

Chegou a avó Ana...

... cheia de presentes, saudades, carinhos.
O JM farejou imediatamente a oportunidade de fazer farinha: passa os dias a tentar conquistar para levar a brasa à sua sardinha (peisce, como ele diria). Ontem, na altura em que devia deitar-se na sua cama era vê-lo abraçado tipo lapa à avó, a ver se pega. Mas não pega, que os pais tiveram muito cuidado a educá-lo não querem deitar tudo a perder deitou-se, chorou um minuto (contado rigorosamente) e adormeceu.

Agora é que foi

O pintainho conseguiu fugir por um buraco no muro para o terreno vizinho onde é mato é tão alto que ele fica virtualmente invisível. Dificilmente poderá voltar já que o nosso terreno é mais alto do que o do vizinho. Assim, é mais fácil descer do que subir...

Boa sorte, 'taínho!

A fuga das galinhas

Ontem as portas do galinheiro não ficaram bem fechadas e o 'taínho acabou por fugir. Hoje andámos a correr atrás do pinto pela horta toda! E ele voa que se farta! Ficou por apanhar! Espero que ele fuja aos gatos com a mesma perícia com que me foge a mim! O JM é que não se importou nada! Tem muito mais piada andar atrás do ´taínho cá fora do que vê-lo no galinheiro!
Eu percebo-o. Se não fossem os gatos...

Taínhos

Ontem, finalmente, arranjámos galinhas ou, para ser mais preciso, arranjámos um pinto com cara de ser galo. Outras se seguirão, para o acompanhar! O JM ficou eufórico! Fez festas no pinto, com muito cuidado, só com um dedo, e depois foi lá para fora ver o pinto no seu galinheiro. Quando tivémos de ir para dentro, naturalmente não queria, entretido que estava a ver o 'taínho!

Os c'aeinhos

Este domingo fomos ao mercado com o J.M., à procura de galinhas, para o nosso galinheiro. Não havia. O que havia eram c'aeiinhos, que fizeram as delícias do J.M. Apontava, punha o dedo nas gaiolas, à procura de uma festinha, chamava-nos "Mãe, Pai, caeiinho!" Foi uma festa!

O JM, que nunca dá beijos a ninguém,

o JM que só sabe estender a cara, deu o seu primeiro beijo. Adivinhem quem foi a feliz contemplada: a "manna" que aliás também recebeu um abraço! Os carinhos que merecemos mesmo na barriga da mãe!

O pó dos dias

O JM está quase com 23 meses. Estes e os nove anteriores foram, sem dúvida, os tempos mais felizes que nós tivémos, e é preciso dizer que antes tínhamos já tido tempos bem felizes! Muita coisa se passou, muitos episódios que nós gostamos de recordar, e, também, muitos que vamos esquecendo. É este o pó dos dias, um e outro: o pó que se vai depositando, que vai esbatendo as cores, criando cinzentos, brancos e negros, tão escuros que não se vê dentro; mas também o outro pó dos dias, pó de estrelas, cristais de açúcar, é dele que nasce o voo do Peter Pã. Esse pó de ouro, algum dele, é que nós queremos recolher aqui. Escrever a nossa memória, o pó dos nossos dias.