Monday, October 29, 2007

Passou-se tanta coisa, este mês!

Veio o avô João Pedro, a AM começou a andar à Mogli (de gatas mas sem os joelhos flectidos) e entretanto começou a andar normalmente com progressiva maior autonomia. Neste momento calcorreia a casa toda e o problema é saber em cada momento onde é que ela está.

O JM foi a um concerto de piano onde o deixaram tocar um bocadinho e anda desejoso de tocar mais e esperamos que ele comece com aulas em Janeiro.

Ambos têm feitos muitas e deliciosas traquinices e é um orgulho e uma alegria ter uns filhos assim.

Entretanto é oficial: o JM identifica a primeira letra da maior parte das palavra que se diz. Põe-se a saborear o som, devagarinho e acaba por dizer a letra que lhe soa.

Não se cala com o Natal, o que não é de estranhar, tendo em conta que passou o ano inteiro a falar nele! :o)

Purista



Estava o JM a ver um Tintin quando me pergunta "quem" é aquilo.

Na imagem um comboio eléctrico. Digo-lhe: "É um comboio, filho!"

Com um leve toque de condescendência e muita certeza responde o JM "Não, pai, os comboios têm uma torre e um círculo!"

Pois claro que têm! Tive que concordar...



Tuesday, October 23, 2007

Chilas por toda a parte

Com a pouca atenção que lhe damos a nossa horta dá chilas! Chilas por toda a parte: no chão nos muros, nas paredes! Temos chilas dependuradas! Assim:
Ainda por cima as chilas não têm muitos adeptos!

Continua a nossa saga com os animais.

O Mozart desapareceu faz quase 15 dias. Avistámo-lo no último sábado. Não nos reconheceu. Era de noite, estava muito desorientado e amedrontado.

Duvido que volte. Talvez não seja o nosso cão.
A melhor das sortes, Mozart.

Quanto a galinhas, estamos ainda pior: renovado o galinheiro, versão 2.0.
O plástico (que voara) substituído por tábuas. Ficou muito mais pesado. MUUUUIIITO MAIS!
Mas ao menos não voa deixando espaço aberto para as galinhas fugirem.

Arranjamos três pintaínhas. Uma semana de furões ou comadrinhas ou o diabo que os carregue. Não sobre pinto nenhum. Um de cada vez. Fazem um buraco por baixo da capoeira para levar o pinto consigo. Um não passou, ficou atrás. Foi assim que percebemos, de outra forma nem isso.

Versão 3.0 vai ter um "chão" de rede. Não entra nada, não sai nada.

Chamo a estas perdas custos de formação. Tenho muita pena mas fui criado em alcatifa. O que aprendi foi por tentativa e erro.

Na piscina, à espera para entrar

Andam todos pelos 3, 4, 5 anos no máximo.
O JM pergunta o nome a toda a gente.
Pergunta a uma das meninas, que responde: "Beatriz".
Resposta imediata do JM: "A primeira letra é um B"

É uma das coisas de que me apercebo é de como os nossos raciocínios mais básicos são, na verdade, muito complexos. Para o JM este é um salto muito grande: associar sons a letras e identificá-las no som de palavras inteiras.

Este foi só um vislumbre. Fugaz. Não penso que seja uma competência adquirida.

A Ana e o Martin já foram.

O JM reagiu bem. Deixam saudades. Até breve!

O rapaz e a lua



Com essa nuvem

Para que estrela estás crescendo,
filho, para que estrela matutina?
Diz-me, diz-me ao ouvido,
se é tempo ainda,
eu e essa nuvem, essa nuvem alta,
de irmos contigo.

Eugénio de Andrade, O Outro Nome da Terra

Thursday, October 18, 2007

Estão cá amigos!

O Mar. e a A.! O JM está a adorar estar com eles. De tal maneira, que quando a mãe referiu uma viagem que eles fizeram, o JM percebeu que eles se tinham ido embora e fez um berreiro!

Tuesday, October 02, 2007

Sono atento.

A AM quando dorme, dorme mesmo. Ontem estava a dar-lhe a última papa e ela ia deglutindo periodicamente as colheradas sem acordar.
No andar de cima a L. estava a deitar o JM. Às tantas levantou-se, esperando que ele já estivesse a dormir. Mas não estava. Mal a L saiu da cama ele choramingou imediatamente que a raposa queria a sua mãe. E a mãe voltou para ao pé da raposa. Foi, pois um chorinho pequenino, breves segundos, não muito alto, a um andar de distância. A AM acordou imediatamente, a olhar, para todos os lados, para perceber o que se passava.
Mais tarde, cerca das 5.00 a AM acordou a choramingar. Veio à nossa cama, acalmou levei-a novamente para a sua cama, acordou, voltámos para o quarto. Em menos de dois segundos lá erstava o JM a perguntar pela mana. Debruçou-se sobre ela, deu-lhe um beijinho: pronto, mana, já passa. Depois decretou que estava com fome e descemos para a cozinha. A AM, finalmente calma, já dormia ao lado da mãe.